O meu tipo de música preferido é, indubitavelmente, a música popular. Desde Marco Paulo, Ágata e Quim Barreiros, passando pelos mais recentes D’ZRT(iupi, acabaram!), FF e Floribella tenho um cantor de eleição: NEL MONTEIRO. Este cantor transmontano, considerado o Leonard Cohen português, desperta em mim uma vontade imensa de dançar, principalmente quando canta as suas já célebres músicas “Íamos à praia” e “Pimba Português”. Estas músicas transmitem-me uma vontade imensa de dançar, como já referi anteriormente, mas não só. Estas músicas, da autoria de Nel Monteiro, fazem-me sentir bem, jovial, no fundo, num frenesim capaz, de me levar à loucura e ao êxtase total. O grande mentor da música popular portuguesa, lançou dois álbuns nos últimos dois anos. Algo incrível para um compositor como o Nel só ao nível de Beethoven, Mozart ou até mesmo Chopin. O primeiro (que inclui um DVD grátis gravado ao vivo no Coliseu do Recreio da Escola Primária de Ronfe e outro no Olimpiá de Alvaiázere) foi editado em 2006, denominado “PUTA VIDA, MERDA CAGALHÕES”. Este álbum causou alguma controvérsia no seio das comunidades portuguesas sediadas na França, na Suíça e no Luxemburgo e em Portugal, pois, pela primeira vez, Nel optou pelo avanço da tecnologia nas suas músicas ao trocar o simbólico vinil pela cassete. Outros pontos da controvérsia são, por exemplo, o facto do DVD gravado ao vivo no Olimpiá de Alvaiázere ser a preto e branco (por só possuir estas duas cores não se consegue decifrar a cor de cabelo de Monteiro que, nesse dia, foi tão bem penteado pela sua cabeleireira Gracinha Zacarias, renomada socialité na sua aldeia, Pias de Monsaraz, por aí possuir a sua barbearia “Madeixa Louca”); e pelo título do álbum incluir a palavra “VIDA”. Nada que o Sr. Monteiro não podesse resolver. O Nel resolveu dar este nome ao álbum para descrever em quatro palavras o que, no fundo, ele é! O segundo álbum editado em 2007, conta novamente com excelentes canções. De um modo geral, o Nel não mudou muito o seu estilo de fazer música: sons electrizantes, beats capazes de porem qualquer um a bater o pé e outras coisas e letras que, meus amigos, já não se fazem por aí. Neste álbum, depois do “PUTA VIDA, MERDA CAGALHÕES” ter chegado à tripla gelatina “Royal”, Nel Monteiro queria tornar-se mais consistente do que nunca, internacional e amigo do ambiente. Intitulou o álbum, portanto, de “ COMBOIO DO FORRÓ”. O objectivo de pôr este nome ao álbum e até a uma canção, foi explicado pelo seu autor como “...uma forma de percorrer esse mundo mostrando a humildade da minha música através de uma viagem de comboio e, ao mesmo tempo, poupar dinheiro e o ambiente”. Outro motivo relevante foi, mais uma vez, o avanço da tecnologia. Nel Monteiro queria mais e melhor tecnologia a caracterizar o seu álbum. Assim sendo, decidiu trocar a cassete pelo CD! Estes dois admiráveis álbuns estão já à venda em qualquer loja-caravana, normalmente presentes nas feiras, festas, romarias e arraiais. Para vos dizer a verdade meus amigos e finalizar, por vezes, para ver o Nel Monteiro a actuar, fico dias e dias a fio à porta da bilheteira para poder ver na 1ª fila o “show” a que o grande Nel já nos habituou. SAÚDEM O REI NEL!!!
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)